Já faz uma semana, mas depois de ter visto duas vezes o filme Cidades de Papel e até ter finalmente comprado o livro, eu decidi resenhá-lo aqui no blog!
Para vocês terem uma noção, dos livros do John Green eu só li um até agora, o O Teorema Katherine. Aí eu assisti A Culpa É das Estrelas sem ter lido o livro e depois de um dia de lançamento, fui ver o Cidades de Papel. Resultado: aqui do meu lado tem dois livros do John Green e não paro de lê-los. O cara é um gênio.Ah, e sim, os livros são o ACEDE e o Cidades de Papel. Porque eu não aguentei. Rs
Vou dizer que o elenco do filme me despertou bastante interesse: nunca tinha visto a Cara Delevingne atuando, e como ex-telespectadora da série (que ninguém lembra quando eu falo!) "The Naked Brothers Band" que era sobre a banda dos irmãos Alex e Nat (Wolff!!!), eu meio que estava mais curiosa para vê-los contracenar do que realmente ver a adaptação, embora eu goste bastante de adaptações de livros - eu sei, muita gente odeia adaptações, mas eu curto!
Então eu fui ao cinema, no dia 10 de julho, com minha sacolinha da Americanas cheia de balas (adoro) assistir ao filme. Ah, e eu tinha ficado ainda mais com vontade de ver por causa da vinda do John Green e do Nat para cá, foram bem fofos!
O filme tem aquela pegada de romance jovem, mas o que o deixa interessante é o espírito de aventura que ele nos traz. Se você não tem a mínima ideia do que ele se trata, aqui vai um breve resumo: Quentin e Margo são vizinhos desde crianças, mas o tempo passa e eles "param" de ser amigos e cada um segue sua vida por diferentes caminhos (mas eles continuam sendo vizinhos). Numa noite, Margo surpreende Quentin quando ela aparece em sua janela e o arrasta para ajudá-la num plano mirabolante contra seu ex-namorado. Aí meio que uma chama se reacende entre eles e Quentin percebe o quanto ele gosta de Margo. O problema é que ela desaparece no dia seguinte... E Quentin e seus amigos resolvem encontrar Margo e partem numa viagem atrás dela.
Bem legal, não? Eu fiquei encantada com a personalidade dos personagens, achei que Nat Wolff conseguiu dar a seu personagem a vibe certa e a Cara me surpreendeu, apesar de ter ouvido más críticas em relação à ela. Nem percebi o sotaque britânico da modelo! Como eu não tinha lido o livro, não sabia como era a Margo original, então achei que ela fez bem o papel de louquinha misteriosa e em algumas partes do filme até me lembrou a Lindsay Lohan em Sexta-feira Muito Louca.
Em relação ao contexto da história, (mesmo que em algumas partes tivesse faltado alguma coisa, como mais explicações), eu achei bem divertida e que se relacionou com algumas coisas da minha vida, como minha relação com os amigos, com a escola e até mesmo a parte das pessoas serem muito contidas e viverem uma vida limitada, sem se arriscar. Me encantei com as frases que, agora lendo o livro sei que são de Green, são ditas e que nos fazem repensar em certas imposições que tomamos como verdades para a nossa vida e que talvez, sair da zona de conforto pode nos trazer novos caminhos.
Mas para essa resenha não ficar muito comprida e sem spoilers - e até te fazer ficar com vontade de assistir ao filme! - eu vou parando por aqui e deixo minha recomendação de que é um bom filme para se ver. Eu gostei bastante (tanto é que sai do cinema e fui para a livraria comprar o livro, por querer mais um pedaço daquela história)...
Ah, e para quem gosta de literatura e do Drummond, leia o poema "O Mito" antes de ir ao cinema. Você talvez faça uma relação dele com o filme!
Beijo,
Aninha


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