Havia tempo que eu queria saber como eram os livros de John Green. Tentei ler o "A Culpa é das Estrelas", mas não gosto de livros depressivos e não me interessei pela história... Mas então, O Teorema Katherine apareceu...
Não tem jeito, a estética do livro conta! A capa é bem legal e ao decorrer da leitura você vai entendendo os desenhos que aparecem na capa. O material é molinho, o que é bom, porque na hora de virar as paginas não incomoda.
Adoro a fonte que a Instrínseca usa nos livros, é uma das mais legais que tem! Uma das coisas que os amantes de livros também notam - pelo ou menos eu haha! - é a textura da folha. Que no caso, é bem gostosa. Você não se cansa de olhar para a página, não é do tipo daquelas que não dá vontade de ler.
A tradutora, Renata Pettengill fez um belo trabalho. Aliás, um excelente trabalho! De verdade. Colin adora criar anagramas e Renata conseguiu traduzir tudo muito bem!
Esses dias li um texto que ela escreveu para a Editora Instrínseca dizendo que teve que até mandar um email para o John perguntando como ela faria para traduzir os anagramas, que originalmente estavam em inglês*! Ele até passou o site que ele usou para anagramatizar as palavras para ela!
O Teorema Katherine tem um número de páginas razoavel que dá para terminar em um mês se você for mais devagar. No meu caso, como eu não estava com muito tempo demorei um mês e meio, mas poderia ter acabado em questão de dias.
Os rodapés das páginas são hilários e eu amava quando eles apareciam.
Antes de eu ler o livro, pesquisei no Google: "skoob o teorema katherine" e achei uma resenha enorme que me deixou maravilhada e super curiosa**.
Fiquei durante duas semanas pensando como um livro poderia ser tão apaixonante assim - de acordo com a moça que escreveu a resenha - e quando tive a chance, comprei sem exitar!
No começo, fiquei naquele de "será que eu fiz besteira de comprar esse livro, porque até agora não vi nada do maravilhoso", mas depois, fiquei mais para "ah, cadê meu livro, preciso ler!!!".
A história é simples, mas passa várias mensagens. Colin Singleton é um menino prodígio que acaba de se formar no ensino médio. Ele passou a vida toda querendo ser reconhecido por algo. Colin é apaixonado por criar anagramas, aprender vários idiomas como latim, ler muito e uma coisa muito interessante que acontece em sua vida desde que ele era pequenino é que todas suas namoradas - as 19! - se chamaram Katherine!O livro, como eu disse, passa várias mensagens de que não devemos ligar para o que a sociedade acha que nós deveriamos ser. Nós valemos a pena e devemos lutar por nossos sonhos.
Mas ele não está contente com sua formatura, afinal, um dia antes, a Katherine número XIX deu um fora nele. Seu amigo Hassan decide que eles deviam cair na estrada. E é isso o que acontece. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e um melhor amigo bem fora de forma no banco do carona, Colin descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Uma descoberta que vai mudar para sempre a história amorosa do mundo, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera. ***
A amiga de Colin, Lindsey, sofre por não conseguir ser ela mesma com todo mundo e às vezes finge ser alguém que ela não é só para agradar outras pessoas. E se você perceber, sem querer, fazemos isso. O que não é bom. Devemos ser nós mesmos sempre!
O livro é muito bom para quem gosta de histórias que nos fazem pensar nas coisas simples da vida!
* Clique aqui para ler o texto de Renata!
** Sobre a resenha que eu li no Skoob, é essa aqui!
*** Algumas informações da resenha foram retiradas da sinopse oficial do livro.
O Teorema Katherine é da Editora Intrínseca, escrito pelo John Green.
p.s.: O livro contém palavrões.
Beijos,
Aninha :)




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